Nossa primeira noite liberal – parte 2

A expectativa estava grande, roupa, como seria, o que eu iria ver, como iria me portar. Ele mais seguro porque já havia frequentando algumas vezes e já tinha experiência no assunto.

O bom do nosso relacionamento é porque ele nunca me julgou em como estar vestida, em como me portar, ele nunca me podou e eu acho isso maravilhoso, muitas vezes eu pergunto: Amor, vou que que roupa? E a resposta é sempre a mesma: “A que te deixar mais gostosa”. Ele é exibicionista e eu precisava de alguém que me colocasse pra cima e Descobri que sou tão exibicionista quanto ele. Adoro ver ele arrumado, cheiroso, malhado e gostoso, somos uma casal lindo por sinal e nossa energia é contagiante. A gente sempre pega fogo.

Bem, voltando a boate, chegando e na entrada um lembrete que não podia tirar foto no ambiente, deixei a bolsa no carro e ingressamos. Eu estava de preto com uma saia colada com zíper na frente, e um cropped, cabelo, unhas e depilação ok, perfumada e maquiada e ele, estava ansioso por mim e lindo.

Pegamos uma mesa ao lado de um casal “montado” ele devia ter uns 70 anos e ela seus 20 e poucos, em algumas boates é bem normal ver esse tipo de casal mas, problema é deles, cada um com suas neuroses, crises e pensamentos, o importante é ser feliz.

Na casa de swing e muito tesão

Ficamos numa mesa de pé e ele pegou cerveja, bebemos e já tinham alguns casais nos olhando, vagou um sofá e fomos sentar, sentou um outro casal junto que nem deram boa noite, problema deles – nós somos os mais sociáveis possíveis, demos boa noite, eles balançaram a cabeça e seguimos curtindo o som… começaram a tocar as músicas mais quentes e eu levantei para dançar e ele se soltou também. Comecei a trocar ideia com um casal que estava ao lado, um casal de venezuelanos e perguntei curiosamente a quanto tempo eles frequentavam o swing e eles disseram que há 7 anos e que tinham um relacionamento de 10, achei legal, perguntei se levam bem essa história e eles disseram que sim.

Isso foi me excitando porque você poder conhecer outros casais, trocar ideia, rolar algo a mais e sair dali e ter teu relacionamento normal ou melhor ainda com a pessoa que você ama é para os fortes.

Rolou o show de strip tease e enfim liberaram os quartos, lá fomos nós, todos os quartos estavam cheios, e a gente ainda tinha que fugir dos casais armados rsrs achamos um quarto vazio (ufa) entramos e começamos a transar como se estivéssemos em casa, de repente eu olhei pra porta e estava todo mundo nos olhando, o casal de venezuelanos na frente e eu perguntei se eles queriam entrar, eles nem pensaram, e já entraram no quarto.

Eu que nunca havia me envolvido com nenhuma mulher comecei a beijar naturalmente e me envolver na situação. De repente estávamos trocando os casais, rolou a transa, colocamos a roupa e ainda ficamos, eu e meu esposo, transando por lá até a hora de ir embora. A experiência com eles não foi legal, foi muito mecânico e não sentimos prazer mas, foi válida pra mostrar que a gente poderia ser cúmplice também nas merdas que quiséssemos fazer sem ter que mentir ou omitir desejos e sentimentos, saímos dali muito mais fortes neste dia.

Fomos até a praia , estava muitooooo frio, decidimos tomar uma cerveja e paramos num posto que tinha um paulista que logo puxou assunto. Meu esposo comprou a cerveja e paramos mais a frente pra fazer uma sacanagem no carro e o paulista se aproximou, meu esposo perguntou se poderia abrir o vidro pra ele poder ver eu pagando um boquete gostoso e eu deixei, era meu desejo inicial de que alguém pudesse ver a gente transando, o cara ficou louco e quis entrar no carro, mais uma vez meu esposo perguntou se eu autorizava, eu permiti e ele entrou, eu segui pagando boquete e o paulista me tocando, queria que fossemos para o apartamento dele mas meu marido mandou ele sair do carro e fomos embora.

Chegando a casa, transamos com a excitação da noite inteira e gozamos o acumulado disso tudo, foi uma experiência boa mas a nossa mente tá um turbilhão de ideias e pensamentos, achando que ainda pode ser melhor que isso…